Data: Segunda quinta-feira de junho de 2013
Local:
Sede das Extensões
Participação:
Somente os Discípulos Servidores e Discípulos Estagiários do Discipulado de Casais
Dirigência:
Casal Articulador
19:00h –
Acolhida e Oração inicial (louvor e súplica ao Espírito Santo)
19:15h –
Palavra de Deus (Jo7,37-39) e partilha em oração
19:30h –
Formação (entregar cópia da formação para cada discípulo)
“No
último dia, que é o principal dia de festa, estava Jesus de pé e clamava: ‘ Se
alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a escritura:
do seu interior manarão rios de água viva’. Dizia isso, referindo-se ao
espírito que haviam de receber os que crescem nele, pois ainda não fora dado o
Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado” (Jo7, 37-39).
Não
importa a situação que vivemos. Tudo tem jeito e é de graça, porque é a própria
graça. Nesse trecho do Evangelho, Jesus nos diz de modo fenomenal, aproveitando
a grande festa das luzes, a festa das tendas. No principal dia da festa, o mais
solene, Jesus deu esse grito: quem tem sede, venha a mim e beba, quem crer em
mim, do seu interior jorrarão rios de água viva. Dizia isso referindo-se ao
Espírito Santo que ainda não tinha sido dado.
Temos
essa sede no fundo do coração. A humanidade inteira tem sede de Deus e busca
saciar essa sede profunda no lugar errado, com as águas barrentas que o mundo
vende. Assim, nos abastecemos de água morta, suja, contaminada.
Nós,
que temos sede, para que lado vamos? Onde estamos buscando? Na nova era? Nas
falsas religiões? Na religião que não nos compromete? Na astrologia? No ter, no
poder, no prazer? Que água estamos bebendo? Enquanto nos saciarmos com a água
barrenta do pecado, dentro de nós fluirá um rio de águas mortas, que é o ódio,
o desamor, a mentira, o pecado; é o que transforma nossa vida num túmulo.
Quando
não permitimos nos conduzir no Espírito Santo de Deus, somos pessoas sem vida,
pessoas amarradas, sem ideais, fracas, que desistem ao primeiro obstáculo. Se
não saciarmos nossa sede no coração desse Senhor que nos ama, não jorrará em
nós esse rio de água viva.
Esses
três versículos de São João – “Aquele que crê em mim, bebe”, “Quem tem sede
venha a mim, e beba quem crê em mim”, “e quem crê e beber, do seu interior
jorrarão rios de água viva” – mostram a dinâmica do Espírito. Por isso, nos
Atos dos Apóstolos, São Lucas fala do Espírito como força do alto, como dínamos
– máquina que transforma a energia mecânica da água em eletricidade. O Espírito
é essa força do alto, porque entra em nós como a água que entra na turbina, no
dínamo e o faz girar a uma velocidade incrível, gerando eletricidade.
O
Espírito Santo, para produzir em nós esses rios de água viva, faz a vida e pega
a força da água. Para saber quais rios de água viva são esses, basta observar
uma pessoa, de fato batizada no Espírito Santo. Do seu interior, jorram rios de
água viva. São Paulo faz uma lista desses rios. Aquele que se deixa conduzir
pelo Espírito produz os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, bondade,
docilidade, temperança, mansidão, fidelidade, firmeza, castidade, persistência
(cfGl5, 16ss). Aquele que diz ser um homem ou mulher de Deus, mas não se deixa
conduzir pelo Espirito Santo, também produz frutos... Aquele que acolhe o
Espírito produz os frutos da resistência ao Espírito, como desamor, mentira,
ódio, impureza, fofoca, calúnia...Que frutos estamos produzindo?
Conhecemos
uma árvore não pela casca, mas pelos frutos. Que frutos as pessoas que convivem
conosco percebem em nós? “Ah, mas sou uma pessoa fraca”, podemos dizer. Louvado
seja Deus por termos chegado a essa conclusão. Segundo São Paulo, essa é a
única condição para beber da fonte de água viva. O Espírito Santo só pode vir
em auxílio da nossa fraqueza. Se somos fracos, podemos ser cheios do Espírito
Santo.
A
natureza geme como a mulher nas dores do parto, esperando a redenção (cfRm8,
22-27). Ela está contaminada pela falta do Espírito Santo em nós. Sem Ele, o
homem e a mulher deixam rastros de morte por onde passam. Mesmo com relação aos
animais e às plantas, o homem sem o Espírito Santo é devastador. Por isso a
grande ecologia é o cuidado com o ser humano. De nada adianta proteger a
natureza se o ser humano deixa rastros de morte. A natureza geme, esperando
ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus, o batismo do Espírito, por que
não sabemos o que pedir e muito menos como pedir, e precisamos aprender com
urgência.
Quando
Paulo nos fala dos gemidos inefáveis do Espírito, não se refere somente ao dom
das línguas. Esses gemidos inefáveis são os frutos do Espírito. Há uma analogia
entre a Carta aos Gálatas e a Carta aos Romanos. No capítulo 8 de Romanos,
Paulo fala do Espírito Santo dezenove vezes. O Espírito Santo em auxilio à
nossa fraqueza e reza em nós com gemidos inefáveis. Mas se vivemos na
resistência, o Espírito Santo não chega até nós, porque nos julgamos fortes
demais.
Como o
Espírito Santo pode trabalhar num coração que julga não precisar de Deus? Qual
é a qualidade da nossa oração? O que é rezar? Se o espírito inspirou a Bíblia
inteira, todas as orações nela existentes são por Ele inspiradas. Essas orações
bíblicas são verdadeiras brigas com Deus.
A
oração de Moisés, por exemplo, é uma briga linda com Deus. Quando desceu da
montanha com as tábuas da lei e encontrou o povo adorando o bezerro de ouro,
fato que despertou a ira de Deus, Moisés disse: “Mata o povo, e os pagãos vão
dizer que o Senhor tinha ódio do povo, que o Senhor os tirou do Egito, mas não
conseguiu salvá-los”.
E a
oração de Abraão quando Deus iria destruir Sodoma e Gomorra:
-
Senhor, se houver cinqüenta justos, o Senhor é capaz de matar?
- Não
cinqüenta não.
- Mas,
se houver quarenta e cinco?
- Não,
quarenta e cinco não.
- E
quarenta?
- Não.
-
Desculpe a insistência, mas talvez existam trinta.
É a
oração que Deus entende, nada do tipo “Oh, Senhor, eu te louvo! Aleluia! Glória
a Deus!”. Jesus repetindo em Isaías, diz: “Esse povo me louva com os lábios,
mas os seus corações estão longe”. Não essa a oração que Deus quer. O Espírito
que geme em nós com gemidos inefáveis abre o coração diante de Deus.
E o
livro de Jó? É um livro classificado como sapiencial, mas na verdade é
profético, porque, mesmo perdendo tudo, Jó ensina a confiança e o diálogo com
Deus. Jesus, o filho de Deus, perdeu muito mais que Jó e foi além dele, cumpriu
à risca tudo da profecia de Jó. É maravilhoso. Jó nos mostra que ele tem um
porto seguro com o qual devemos aprender. Quando chega o sofrimento, a
dificuldade, ele fala quase sem fôlego: “Nu saí do ventre de minha mãe, nu
voltarei. Oh, Senhor Deus, o Senhor tirou. Louvado seja o Senhor!”.
Jó
perdeu tudo, mas fala a Deus com sinceridade. Então vêm seus três amigos e
dizem: “Não, não se pode falar assim de Deus. Se você está mal é porque fez
alguma coisa errada, senão Deus não lhe mandaria desgraças”. “Se existe alguém
que errou aqui, então foi Deus, porque eu não fui”. Disse Jó. E os três dizem:
“Não, você não pode falar assim de Deus, cale-se!”. Os três amigos viviam
defendendo Deus e Jó, em oração brigava com Ele.
Quando
Deus reaparece em cena, Ele condena os três amigos: “Esse povo me louva com os
lábios...”. Os três amigos não eram amigos de Deus, eram aduladores, e há uma
diferença entre adorar em Espírito e em verdade e adular no espírito da
mentira. Deus não quer puxa-sacos. Deus não precisa de gente com o coração
fingido.
Devemos
mostrar a Deus nossa fraqueza. Contudo, sempre iremos encontrar na história os
defensores de Deus, os fariseus, os doutores da lei. Estes, para defender Deus,
como os amigos de Jó, foram capazes de crucificar Jesus.
Se Jó
perdeu mulher, filhos, saúde, Jesus foi capaz de perder a vida. Jó recuperou
tudo e Jesus, na ressurreição – grande período pascal que termina em
Pentecostes -, nos trouxe não só o que Jó ganhou, mas também a vida plena, a
vida eterna. Deu-nos a fonte, que o seu coração, que jorra essa água viva.
A
grande condição é essa: deixar de bajular Deus. Ele não é político, não precisa
de grupos contratados para aplaudi-lo. Deus não quer uma oração falsa de nossa
boca: “Oh, meu Senhor eu te louvo!”. Se estivermos no fundo do poço, não
falemos heresias, mas digamos: “Oh, meu Senhor, eu estou com raiva, eu estou
triste, eu estou com problemas, meu Senhor!”. Somente aquele que é amigo de
Deus pode rezar assim. Está no dogma de fé católica. Deus fala aos homens como
fala a amigos. E com amigo não deve haver fingimento.
Deus
Não escuta oração de gente fingida. Por isso, o profeta lembra: “Eu estou
horrorizado, me enoja ouvir essas músicas, esses hinos, isso não chega ao meu
ouvido, porque o coração de vocês está longe”. Há quem louve a Deus assim: “Oh,
Senhor, eu te louvo e te bendigo por ter feito uma pessoa tão maravilhosa
quanto eu, o Senhor deve ser feliz de me possuir como filho, como o Senhor deve
ser realizado por ter sido o meu criador”. Vê-se que a pessoa se acha o máximo.
É a oração dos adoradores, dos bajuladores, mas não é a oração do Espírito. A oração
do Espírito é rasgar o coração diante de Deus. O Espírito Santo vem em auxilio
à nossa fraqueza.
Se
reconhecermos nossa fraqueza, recorremos a Deus. Quem é fraco tem a coragem de
se ajoelhar diante de Deus. Se não tivermos calos nos joelhos, não teremos
chegado ao fundo do poço, não teremos feito tudo ainda. Será que já fizemos
tudo para salvar o casamento, o filho, a empresa?
O
Espírito Santo vem em auxilio à nossa fraqueza. Quando estamos fracos, não
paramos em pé. O cristão nunca pára em pé, só pára de verdade quando está
ajoelhado, porque encontra o Espírito Santo e recebe força do alto. É triste
quando existem católicos que não se ajoelham nem na hora da consagração,
reclamando de dores no joelho. Somente quando tivermos calos nos joelhos estaremos
falando de Deus, e só tem calos no joelho quem sabe que precisa, quem é fraco.
Como o
mundo não gosta de gente fraca, criamos máscaras, pois achamos que temos que
ser o melhores. O único jeito de ser melhor em Deus é arrancarmos a máscara e
nos mostrar do jeito que somos inclusive com nossas fraquezas. Banhados pela
água viva do Espírito, até nossas fraquezas podem tornar-se bênçãos para
aqueles que estão ao nosso lado.
Cabe
contar aqui a história dos dois vasos. Um homem sempre pegava água elevava-a para
o rei. Ele tinha uma mula, uma cangalha, um jacá e dois vasos grandes.
Todos
os dias ele fazia a mesma coisa: andava três ou quatro quilômetros com a mula,
enchia os dois vasos de água e levava-os para encher os tonéis do rei. Um
daqueles vasos, porém, estava rachado até a metade. Então, todos os dias o
outro vaso perguntava-lhe:
-
Quantos litros você conseguiu levar?
Enquanto
o vaso inteiro levava cem litros de água, o vaso rachado carregava cinqüenta
litros, sendo que todo dia o dono do vaso enchia os dois com cem litros. No
entanto, um chegava com os cem litros, o outro com apenas sessenta ou
cinqüenta. Esta era a maior humilhação do vaso rachado e por isso foi
entristecendo. O vaso perfeito perguntava-lhe todos os dias:
- E
hoje, conseguiu levar ao menos sessenta? Você já percebeu que é um peso, um
vaso rachado, feio, estragado.
O
patrão percebeu que o vaso estava triste, mas não sabia que ele falava. Um dia,
ele pôs a mão no vaso e pensou em voz alta:
- Por
que esse vaso está com essa cara triste?
- E o
vaso aproveitou e falou:
- Sou
um vaso estragado! Sou um vaso rachado! Não sei por que o Senhor está comigo
até hoje. Toda noite tenho que escutar o outro vaso e fico pensando: “por que o
Senhor não me joga fora?”
-
Amanhã, quando formos buscar água, em vez de você ficar de cabeça baixa como
você sempre fica, olhando para si mesmo, quero que você dê uma olhadinha ao
longo da estrada.
Naquele
dia, ele percebeu que a estrada do seu lado era florida e, do outro lado, seca.
O homem, ao notar que o vaso estava rachado e vazava água pelo caminho,
aproveitou para semear flores. Assim, enquanto levava o que conseguia, o vaso
rachado regava todo dia o caminho.
Deus
não quer que cheguemos ao céu como um vaso cheio. O cristão nasceu para regar,
com a água viva do Espírito Santo, o seu caminho e o dos outros. Esse é o
verdadeiro sentindo da nossa vida: talvez sejamos um vaso estragado, rachado,
mas precisamos deixar essa fonte de água viva nos encher, porque, apesar de
rachados ou quebrados, seremos um vaso cheio do amor de Deus, e dentro nós
brotará um rio de água viva que deixaremos pelo caminho.
Todos
nós recebemos o dom do Espírito Santo, mas existem alguns vasos que são tão
fechados e se julgam tão importantes que a água dentro deles se estraga.
Precisamos deixar o Espírito Santo agir em nós com a nossa fraqueza. Não há
outro caminho de descobrir essa grande força. Precisamos reconhecer essa
fraqueza. Se formos um vaso rachado, mas que semeia e rega as flores, faremos
com que o caminho dos outros seja mais bonito. Esse é o sentido da vida!
Se
tentarmos ser melhores isoladamente, não conseguiremos. Se, por outro lado,
formos fracos, mas deixarmos o Espírito Santo agir em nós, Ele nos dará vida
plena. Por isso é preciso aprender com Jesus. Ele mesmo, como lembra a Carta
aos Hebreus, apresentou-se a Deus com gemidos, lágrimas, orações e súplicas.
Não que tivesse cometido pecado, mas, por amor, Deus o fez pecado por nós,
fazendo-o participar da fraqueza humana. A grande esperança, a vigília de
Pentecostes, abre-nos um horizonte maravilhoso. Assim, ainda é tempo de abrir o
coração, não importa se somos vaso quebrado.
A
inovação não é o melhor caminho, porque significa jogar fora o que é velho e
pegar o novo. O melhor é a renovação, porque renovar é consertar, restaurar.
Que trabalho magnífico é uma obra de restauração: quando o artista tem em mãos
uma obra de arte estragada, ele pode inovar, pintar por cima, mas, ao restaurar
a imagem, ele precisará limpá-la, fazer um estudo, descobrir a cor e o projeto
original, e refazê-la.
O
Espírito Santo, o novo Pentecostes, é o amor de Deus que quer restaurar nossa
vida, nossa família, nossa sexualidade, nossa afetividade, nossos
relacionamentos, nossa fé. Não importa se tudo esteja quebrado.
Mas, de
uma vez por todas, precisamos tirar a máscara! Não adianta de nada ostentar
essa máscara que o encardido nos coloca, dando a entender que tudo está bem,
que tudo está maravilhoso. O Espírito Santo sabe muito mais, e essa é a
tristeza de Deus. Como Deus deve ficar triste ao nos olhar e ver que o projeto
original é bem diferente. O nosso projeto original é Jesus de Nazaré.
Deus
fez cada um de nós á sua imagem e semelhança do seu Filho. Porém, quando nos
olha, hoje, vê uma máscara. Por trás dela, encontra pessoas despedaçadas, cada
vez mais semelhantes ao encardido, afinal, nos assemelhamos àquele a quem
obedecemos. Deus quer gravar, no profundo do nosso coração, o seu amor, e é
isso que celebramos no Pentecostes. Hoje, Jesus olha para cada um de nós e
grita: “Quem tem sede venha a mim”.
Abra o
seu coração:
Estou
aqui, Senhor, despedaçado, ferido, machucado, prostituído, drogado,
contaminado, estou aqui, nas trevas do pecado. Até hoje tentei empurrar a vida
com a barriga, tentando ser uma pessoa forte porque precisava mostrar para os
outros uma aparência. Hoje eu não agüento mais, Senhor. Daqui para frente,
quero ser uma pessoa nova, restaurada, custe o que custar. Arranque todo mal,
Senhor, e me faça esse homem novo, essa mulher nova. Cumpra essa promessa.
Você
quer rezar no Espírito Santo? A grande oração que o Espírito Santo nos ensina é
a oração da sinceridade. É preciso abrir o coração com sinceridade. É preciso
abrir o coração diante de Deus e dizer: “O meu coração está sujo, enrijecido
como pedra, sem amor, mas quero e preciso amar, preciso ser essa pessoa nova,
Senhor”.
Essa é
a única saída. Você está doente? Reze. Você é drogado? Reze. Você comete
pecados? Reze ainda mais. O pecado já foi vencido? Reze. Foram muitas as
vitórias? Reze. A família vai bem? Reze. Este é o único jeito de está nas mãos
de Deus.
Jesus
disse: “Vocês que são maus sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o
Pai não vai dar”. O Pai quer nos dar o Espírito Santo. A natureza geme, sofre.
Quando vemos a natureza destruída, os rios contaminados, as árvores cortadas;
quando vemos o que as enchentes provocam, em vez de culpar as autoridades
públicas devemos olhar para nós mesmos e dizer: “Quem sabe a natureza não está
gemendo desse jeito por minha causa?”. Porque ainda não deixamos essa fonte de
água viva entrar no nosso coração. Precisamos do Espírito Santo e não queremos
ser uma pessoa mascarada.
Padre
Léo, SCJ
20:30h –
Oração (em sintonia com a formação)
20:45h –
Caminhada Discipular (Orientações para a vida e missão dos Discípulos
Servidores, lembrar que na quarta quinta-feira o Discipulado de Casais será aberto
para integrar as Fraternidades de Casais entre si e acolher novos casais
interessados, preparar ou ao menos encaminhar como vai ser o encontro aberto, aniversariantes,
etc)
21:30h –
Encerramento / Despedida
Postagem: Rizete